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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mochilão - Bolívia (Resumo de viagem)

Resumo de viagem




Saímos de carro pela manhã de Iguape - SP e fomos até Santo André, onde mora minha mãe, e ali descansamos. um pouco e deixei meu carro. Por vota das 21:00hs, meu irmão nos levou parra o aeroporto de Congonhas, onde pegamos um ônibus da GOL "gratuito" até o aeroporto de Guarulhos, de onde partiria nosso voo até Campo Grande - MS às 02:20hs (+ ou -).
Ao chegar no Aeroporto de Campo Grande, fomos procurar um jeito econômico para se chegar até a rodoviária, de onde pegaríamos um ônibus da Aviação Andorinha até Corumbá - MS. No aeroportorto de Campo Grande há em uma avenida próxima, ônibus circular que leva até o aeroporto, mas, segundo informações, é necessário ter um cartão, que por sinal, não tínhamos e que também não daria para esperar para comprar, sendo que a venda do cartão começarias às 07:30hs, mesmo horário de nossa partida para Corumbá. Então pegamos um táxi que nos cobrou 48 reais. A sorte é que dividimos o táxi com um pessoal e acabou saindo 25 reais para duas pessoas.


 O voo durou cerca de 01:40hs.  

        A viagem até Corumbá durou cerca de 06:30hs. 
Obs. Comprando com antecedência, uma passagem de avião sai mais barato do que de ônibus, porém, encontrei dificuldade de ir do aeroporto de Campo Grande até a rodoviária, pois um taxista me cobrou 48 reais, a sorte é que dividimos um táxis com um pessoal. Os ônibus circulares não aceitam dinheiro, tendo que comprar o "cartão" em algum lugar e ainda parece-me que é necessário pegar dois ônibus, mas não é certeza. Se for de avião, recomento ir até Corumbá. Já na volta, recomendo ônibus, pois o busão que faz a linha Corumbá - Campo Grande para no aeroporto.

Chegando em Corumbá, logo fomos procurar o Hotel que havíamos reservado. Não foi difícil encontrá-lo. O curioso é que para todos que perguntávamos dizia que ficava longe da rodoviária e que deveríamos pegar um ônibus, mas acabamos indo a pé e não achamos longe. 

Guardamos as mochilas e tivemos uma ótima tarde em Corumbá. 




















No dia seguinte, levantamos cedo e com tranquilidade fomos tomar nosso café oferecido pelo hotel. Fui até o banco e em seguida fomos até a rodoviária comprar as passagens de volta, de Corumbá á Campo Grande. Fomos tentar pegar um ônibus para a fronteira (a melhor opção - muito mais barato), mas como estava demorando pegamos um táxi que nos cobrou 30 reais.


   A cada meia hora sai passa um ônibus circular na Praça Independência que vai para a fronteira. Não chega a custar 3 reais. 

Chegamos à fronteira por volta das 10:00 hs. e entramos na fila da migração brasileira. Depois de duas horas fomos para a migração boliviana. Ali passamos o dia e não conseguimos ser atendidos, sendo que a mesma fecha as 17:00 hs. Optamos por ficar na fila e ficar ali até o dia seguinte para sermos os primeiros e economizar em mais uma diária. 
Aqui percebi que reservar pousada, hotel ou hostal com antecedência foi a maior furada. Como tive este imprevisto e um dia perdido tive que alterar um voo que já havia comprado de Santa Cruz para La Paz com a BOA (Boliviana de Aviacion). Essa alteração fiz pelo telefone graças a uma amiga boliviana que conhecemos na fila da fronteira. 





Ao amanhecer a fila na migração boliviana já era grande. Parece-me que esse fato não ocorre o ano todo e somente em períodos de férias.

Detalhe: Não foi necessário a Carteira Internacional de vacinação 
(febre amarela). 

Passando pela fronteira, logo pegamos um táxi que nos cobrou 5 bolivianos por pessoa (15 bolivianos, pois aqui estávamos em três).

Ao chegar na rodoviária de Puerto Quijarro compramos nossas passagens pela empresa Suarez. Havia muitas empresas e com vários preços, variando de 140 (leito ou bus-cama) a 70 bolivianos (sem banheiro). Escolhemos por conforto num ônibus leito que nos ofereceram um preço de 130 bolivianos, mas com a pechincha saiu por 120. No mesmo ônibus tinha um casal de estudantes que pagaram 140 bolivianos. Na Bolívia vale a pena pechinchar, pois faz parte da cultura boliviana. 



A estrada que vai de Puerto Quijarro à Santa Cruz de La Sierra é muito boa, plana, com uma pavimentação de concreto e uma paisagem belíssima. 









Chegando a Santa Cruz, com ajuda de nossa amiga boliviana, pegamos um táxi por 25 bolivianos a um hotel recomentado pelo casal de estudantes que havíamos conhecido no ônibus. Por sinal o hotel nos agradou muito e percebi que o melhor a fazer na Bolívia é contratar tudo na hora, sem fazer reservas antecipadas. (Essa é apenas minha opinião). 

Chegando no Hotel Bolívia, guardamos nossas coisas e fomos arrumar um lugar para comermos e comprar um Soroche Pill (disseram ser uma combinação de Ácido Acetilsalicílico -   AAS com Paracetamol), pois estávamos preocupados com o mal da altitude e sabíamos da importância de chegar bem em La Paz. 

Demos uma volta pela praça principal de Santa Cruz e comemos uma saborosa pizza em um lugar aconchegante. 

De volta para o hotel, arrumamos nossas coisas e fomos dormir, pois sabíamos que teríamos que acordar às três da madrugada para pegar nosso voo até La Paz que sairia às 06:20 hs.

Para chegar até o Aeroporto Viro Viro havíamos combinado com o taxista que nos trouxera até o hotel e ele deveria estar nos esperando às 4 da manhã. Com já era 04:10 e ele ainda não havia chegado, pegamos um táxi que estava passando na frente do hotel. O taxita nos cobrou 30 bolivianos só que pechinchei e acabou saindo por 25.  

Ao chegarmos no aeroporto, fizemos nosso check-in, escolhemos nossa poltrona e partimos para o embarque. (algumas companhias aéreas só define os acentos dos passageiros na hora do check-in).

Gostamos muito de viajar pela Boliviana de Aviacion (BoA).



   
Ao chegar no Aeroporto El Alto (fica no município de El Alto) conversei com um senhor boliviano sobre a maneira mais barata para se chegar ao centro de La Paz. Ele me deu a dica de pegar um táxi até o teleférico e utilizá-lo para chegar próximo ao centro. 
Ao perguntar o preço ao taxista até La Paz, ele nos cobrou 60 bolivianos e até o teleférico 50 bolivianos. Não sei se houve falta de compreensão entre eu e o taxista, pois até o teleférico (no alto) deveria sair bem mais barato.    

Nossas condições físicas quanto a altitude estavam ótimas, sentíamos apenas um cansaço ao subir uma escada rapidamente ou exagerar nos passos. 

Chegando no Hotel Milton que por sinal gostamos por estar bem localizado, ter uma cama confortável e bons cobertores, mas que também não era perfeito, pois tinha um café da manhã pobre, onde havia uma pessoa para nos servir (não era self-service) além de não ter um sistema de aquecimento no quarto e o wi-fi só pegava no refeitório e na recepção. 





Fotos tiradas do quarto do hotel.

 Sabíamos que ao chegar em La Paz de avião poderíamos sentir o "baque" da altitude e que até fomos recomendados a repousar no primeiro dia. Mas como nosso tempo era curto e estávamos nos sentindo bem, tomamos um chá de coca e fomos conhecer a bela cidade. 



Obs. Mesmo sem prescrição médica, estávamos tomando um Soroche Pill (não recomendado - não tivemos problemas) a cada 8 horas e sempre quando havia um chá de coca a disposição, tomávamos.

Achamos a cidade impressionante.




Umas das atrações de La Paz é o teleférico. Viajando por ele, entramos em contato com a cultura local e visualizamos toda cidade do alto. 
O detalhe é que os bolivianos tem o teleférico como um meio de transporte que liga La Paz a El Alto. 


 Fila do teleférico: É grande mas é rápida. 

 Estação do teleférico



Vista do teleférico.


 Cemitério de La Paz







Ainda no primeiro dia em La Paz, fomos a procura de uma agencia de turismo para contratarmos um passeio ao Chacaltaya. Havia muitas, a primeira que entramos nos cobrou 115 bolivianos por pessoa, a segunda 80 assim como a terceira que foi a que contratamos. Pagamos no ato de contratação e o passeio estava marcado para as oito horas do dia seguinte. O passeio para o Chacaltaya, onde se localiza a mais alta estação de esqui do mundo, mas que, devido as mudanças climáticas, está desativada. O cume do pico chega a 5421 metro, também incluía uma visita ao Vale de La Luna.



E rodando a cidade passamos por vários lugares:






 O comércio boliviano baseia-se na venda ambulante e pequenas lojas. Não encontrei nenhum supermercado, por exemplo. De qualquer forma, não vi grandes empresas se apoderando do comércio ou de outro ramo de atividades, com exceção do transporte (estatal) e aeroviário privado e estatal). 


 A Praça São Francisco e sua Igreja é formidável. Os detalhes esculpidos na parede é de tirar o fôlego. A igreja e convento de São Francisco de La Paz foi fundada no século XVI e a atual igreja data do século XVIII e é uma importante obra barroca colonial.










 O pebolim é muito popular na Bolívia.



 Os ônibus antigos é um caso a parte, pois proporciona um charme à cidade, porém junto com as vans e os táxis, deixam um ar quase que insuportável. A poluição causada pelos escapamentos é muito grande.  

É muito comum ver crianças trabalhando como vendedores ambulantes. Por outro lado, não notei nenhum morador de rua, crianças de rua e ou drogadas. 

Andando por La Paz, é claro, precisaríamos de um lugar para fazermos nossa refeição. O lugar encontrado, parece-me que não condizia com a cultura local, porém bem organizado e aconchegante. Tomamos um café com leite, comemos duas porções (pequenas) de batatas fritas e um lanche com frango e alface, que por sinal estava delicioso. Nesse mesmo locar retornamos mais uma vez.
     Um dos poucos lugares que aceita cartão de crédito.

Ao chegarmos cansados ao hotel, era hora de avistarmos do terraço o Illimani mudando suas cores conforme o Sol ia se pondo. Do local não dava para ver o Sol e havia um edifício que atrapalhava um pouco a vista da cidade de do Illimany, mas de qualquer forma, foi fantástico. Um dos fenômenso naturais mais belos que presenciei, o Illimani. 










   
No dia seguinte, sem mesmo ter feito uma aclimatação, partimos para o Chacaltaya. Numa van com 9 pessoas, sendo um alemão e os demais brasileiros fomos ao esperado destino. Um experiência sem igual. O Chacaltaya estava com muita neve. A van não concegui chegar até a base, como é de praxe e então subimos apé. Não sentimos nem um pouco a altitude, tudo ocorreu muito bem. Somente uma questão psicológica abalou a Claudia, mas nada que comprometesse nosso passeio. Pelo fato do clima estar severo, não conseguimos chegar ao cume principal, chegamos a um primeiro cume a 5400 metros. Valeu muito a pena.